terça-feira, 19 de julho de 2011

Comidas Bizarras pelo o Mundo parte 1

Aranhas fritas – Camboja
Aranhas fritas são uma iguaria no Camboja e podem ser encontradas por todo o país.Na cidade de Skuon, elas são servidas como lanche do dia-a-dia.
As aranhas são uma espécie de tarântula do tamanho da palma de uma mão humana e, depois de fritas, seu veneno torna-se inofensivo.
O sabor é descrito como suave, com destaque para o contraste entre o exterior crocante e o centro macio.O abdômen, pode ser um problema pois contém uma pasta marrom composta por órgãos, ovos e excremento mas, convenhamos, quem está comendo uma aranha não deve ligar muito para isso.

Lokot – Filipinas
Com a aparência de sobá (um tipo de macarrão japonês) verde esse prato filipino nos reserva uma grande surpresa.
O tal macarrão é servido cru e é temperado por cebolas também cruas, um pouco de salsa e um suave molho adocicado.Até aí, estamos indo bem, se não fosse por um pequeno detalhe que vem a seguir.
O macarrão na verdade são fezes de  peixe.Quem tem, ou já teve, aquário em casa agora já pode visualizar na mente aquele fiapinho de cocô pendurado embaixo do lindo peixinho.Pois então, é a mesma coisa, só que esse é maior.E verde.

Ovos balut – Vietnã, Camboja, Filipinas
Os ovos balut são ovos de galinha ou pato fertilizados com embrião em desenvolvimento que são cozidos e servidos na casca.
As preferências variam conforme o país.Nas Filipinas, o balut considerado perfeito, é aquele com um embrião de 17 dias.Já no Vietnã preferem-se os de 19 a 21 dias, quando os bebês pato tornam-se reconhecíveis e seus ossos estão firmes, mas macios quando cozidos.
Servido geralmente com uma pitada de sal, há quem goste de complementar com chili e vinagre.É feita uma abertura na casca por onde se pode chupar o caldo para depois comer a gema e o embrião.

Hasma – China
É hora da sobremesa! Então, que tal uma feita com trompas de falópio(!!) de uma espécie de sapo?
Hasma é vendida seca em pequenos pedaços que são reidratados e cozidos com açúcar resultando uma textura leve e mastigável semelhante a tapioca.
Na medicina tradicional chinesa ela é consumida com propósitos medicinais.

Ninho de pássaro comestível – China
O ninho de pássaro comestível está entre os produtos de origem animal mais caros consumidos por humanos e faz parte da culinária chinesa há mais de 400 anos, servido como sopa na maioria das vezes.
Os ninhos são feitos da saliva de uma espécie de pássaro chamada cave swifts (em inglês), são ricos em nutrientes e tem altas concentrações de cálcio, ferro, potássio e magnésio.Acredita-se ainda que tenham propriedades medicinais.
Em Hong Kong o preço de uma tigela de sopa varia de 30 a 100 dólares.Um quilo da variedade chamada white nest pode custar até 2000 dólares e da variedade red blood nest pode alcançar 10000 dólares.

Rabo de canguru - Austrália
Nós, aqui desse lado do mundo, achamos os cangurus animais fofinhos e engraçados. A verdade, porém, é que em algumas partes da Austrália eles são muito abundantes ¿ e, portanto, existe a permissão de caça. Mas além de consumir a carne do canguru em si, normalmente cozida no vapor, os nativos também comem o rabo do bicho. A carne é farta, pois o rabo de um canguru adulto pode ter até 1,20 metros.

Sopa de cachorro - Coréia do Sul
Hoje em dia já não é tão comum encontrar sopa de cachorro na Coréia. É preciso encontrar o lugar certo, que prepara direitinho ¿ porque, se bem feita, ela garantiria uma eterna vida saudável, dizem os coreanos. Um prato costuma sair barato, cerca de US$ 10. E a carne é bem macia...

Porquinho-da-Índia frito - Equador e Peru
Estatísticas dão conta de que peruanos e equatorianos consomem cerca de 65 milhões de porquinhos-da-índia anualmente. A carne do bichinho tem pouco colesterol, mas é bom lembrar: no modo de preparo tradicional, ele é jogado inteiro em um tacho de óleo quente. E servido com arroz, salada e batatas. Tão light quanto repugnante.

Kebab de carne de camelo - Marrocos
Não tem boa aparência, o cheiro é fortíssimo e, para muitos, a carne de camelo é indigesta pacas. Mesmo assim, o espeto que leva o camelo moído é muito apreciado nas cidades pequenas do Marrocos. Para degustar é só abrir a boca, tapar o nariz e fechar os olhos.

Omelete de bicho-da-seda - Tailândia
Não é bem o bicho-da-seda o ingrediente central desse prato, mas sim a sua larva. Primeiro elas são fritas com cebola picada e, depois, misturadas aos ovos de galinha batidos. Tem gente que não gosta muito desse modo de preparar ¿ e prefere apenas a crisálida, a casquinha em envolve a larva, que é crocante como um salgadinho.

Andouillete - França
O nome bonito não esconde a verdade: andouillete é uma linguiça feita apenas com miúdos e tripas de porco. Em muitos restaurantes ela pode ser servida quente ou fria mesmo. Por incrível que pareça, ela tem incontáveis fãs ¿ e até uma Associação dos Amigos das Andouilletes Originais!

Sashimi de fugu - Japão
Ele pode ser chamado de fugu, blowfish, sashi ou tessa. Mas é o bom, velho e venenoso baiacu mesmo. Na hora de limpar o peixe, o sushiman (que precisa ter uma licença específica para isso) deve ser habilidoso e retirar o pequeno saco com a substância tetradotoxina. Só então é que o filé de baiacu vira uma iguaria inocente  e gostosa, segundo consta.

Marmota cozida com pedras em brasa - Mongólia
Siga o modo de preparo: no interior do país, camponeses mongóis costumam capturar esse roedor, abatê-lo e retirar suas vísceras. Enquanto preparam esse recheio à parte, eles entopem a marmota com pedras retiradas da fogueira, cozinhando a carne de dentro para fora. Depois o recheio é colocado de volta, e o bicho assado no fogo. Encara?

Cérebro de macaco - África
Pensou naquele jantar montado para Indiana Jones ¿ no qual o arqueólogo foi brindado por sopa de olho, cobra recheada e o já mencionado cérebro de macaco? Pois não é só coisa de filme. Algumas tribos do continente africano ainda consomem a iguaria (que, além de estranha, ganha o troféu anti-direitos dos animais).

 Escorpião frito - Cingapura
Se a sua preocupação em comer esse espetinho é o veneno do artrópode, pode ficar tranquilo: a parte do rabo que contém a substância é retirada, depois ele é cozido e só então frito, o que elimina o risco. O povo do leste da Ásia aprova como um ótimo petisco.

Baleia fermentada - Alasca
Não bastasse o Alasca apreciar carne de rena, carne de alce e arenque (o peixe mais fedido do mundo), lá também é comum traçar carne de baleia fermentada. Os inuits, nativos nórdicos, apreciam muito o prato, que dá bastante energia para enfrentar o frio.

Caldo de turu - Ilha de Marajó, Brasil
O turu é um molusco de corpo gelatinoso que tem a grossura de um dedo e vive principalmente em árvores apodrecidas. Mas é muito consumido na Ilha de Marajó e no interior da Amazônia, vivo e cru, em um caldo com farinha ou como ingrediente de moquecas. Dizem que o gosto é semelhante ao de mariscos.

Cabeça de ovelha - Islândia
É um prato principal muito comum em jantares islandeses. O cérebro é cozido ainda dentro da caixa craniana e devorado pelos locais ¿ se bem que, eles juram, a melhor parte é o olho da bichinha. Vale lembrar ainda que, ao final do jantar, a mandíbula do animal é dada para as crianças brincarem

Caçarola de morcego - Vietnã
O tipo de morcego usado neste prato é o frugívoro, não aquele que bebe sangue. Isso anima? Bom, eles são escolhidos por conta da dieta saudável que levam. Com baixo teor de gordura, sua carne é colocada para assar com batatas e outros legumes. Alguns dizem que a carne de morcego também fica ótima em sopas e até como recheio de lasanha.

Cágado guisado - Nordeste brasileiro
Mesmo que o gosto seja muito bom  e quem come esse cozido de cágado diz que é  o aspecto geral do prato já consegue espantar fregueses. O processo de abatimento do animal, primo da tartaruga, é bárbaro, e depois que todos os membros do bicho são colocados para cozinhar com temperos, tudo ganha uma fantástica cor de lodo.

Nenhum comentário: